Unhas de Inverno

Arrancou hoje a São Paulo Fashion Week (SPFW). Até 2 de Fevereiro, o Parque de Ibirapuera, em pleno centro paulista, vai encher-se de glamour para receber as propostas dos designers para o Inverno 2011.

E se é certo que a Europa já leva meio ano de avanço na estação, não há como não dar uma espreitadela às colecções para o frio - afinal, por cá, o mau tempo ainda vai marcar o calendário nos próximos meses e ainda não apetece investir em peças levezinhas.

Ora, e enquanto não se definem e fixam as tendências do outro lado do oceano, ficam aqui, em jeito de antecipação, as sugestões de vernizes da Impala (patrocinadora oficial da SPFW) para o Inverno. E como ainda vamos muito a tempo, é aproveitar para tirar ideias.

São cinco cores que se assumem como tendência militar e, embora não estejam em venda em Portugal, há sempre a opção de encontrar tons semelhantes de outras marcas.

Vamos acertar o passo

Tecnologia e design ao serviço da boa forma! Com os novos modelos Nike Free, já não há desculpa para não sair do sofá. Se é verdade que não existem milgares no que toca à silhueta, a Nike promete facilitar a tarefa da tonificação com três modelos de ténis que prometem retirar o máximo partido do treino físico, através de uma tecnologia de movimento que actua como estimulante natural de rendimento.

Trocado por miúdos, quer a Nike dizer que, a partir de agora, uma corrida pelo quarteirão vai apresentar resultados mais animadores. Daqueles que obrigam a não desistir.

Se isto tudo ainda não convence, que valha o design dos ténis: são bem bonitinhos e servem com toda a pompa o propósito do estilo em situações de esforço.

 E agora, ainda há argumento para não mexer o rabo?

Colorir o interior

Os dias estão demasiado cinzentos para o seu gosto? A Björn Borg, marca marca sueca recém-chegada ao mercado português, apresentou a nova colecção Primavera/Verão no Lx Factory, em Lisboa. Em conversa com a Maria, Prenilla Johanson, relações públicas da marca inspirada no tenista sueco com o mesmo nome, descreveu a explosão de cor. "Não é nossa ambição mudar o mundo, mas a felicidade é contagiosa", disse. Criada em 1999, a marca é vendida em quase todos os países europeus e entrou no mercado chileno este ano. Nos EUA, a Björn Borg é vendida apenas online. Aliás, a web é uma vertente muito explorada pela marca. Prova dessa aposta é a experiência "Swedish Exporters", um programa de upload de fotografias de clientes/fãs da marca no site oficial. "Não teríamos contacto directo com os clientes - com o que são e com o que querem - se não fosse desta maneira. Assim criamos embaixadores da marca em todo o lado e, com isso, tornamo-los participantes de todo o processo de concepção e comercialização de produtos", acrescenta Prenilla Johanson.

Certo é que a nova colecção da marca é uma explosão de cor, de irreverência e de criatividade. Ora venha connosco.

já cheira a Verão, by Primark

Sim, os dias continuam cinzentos e as temperaturas ainda não deixam apostar na renovação do armário para o tempo quente. Mas enquanto o sol teima em não ganhar lugar cativo, há que começar já a fazer a wishlist para a próxima estação. Ora, tendo em conta a ginástica orçamental imposta em 2011, a Primark vai servir-lhe o melhor dos dois mundos: roupa e acessórios de sonho e a preços muito simpáticos.

A colecção chega às lojas em Fevereiro, mas pode ir já elegendo as peças favoritas.

Chapéus há muitos!

O sol de Inverno dificulta-nos a vida, quando já só pensamos no Verão. Para um cheirinho mais estival, a Maria apresenta-vos as propostas da Hachett London para o início da Primavera. Desde os simples chapéus de palha, com fitas finas e lisas ou em padrões mais florais e chamativos, tudo é permitido. E é sempre possível inovar. As pequenas retrosarias de bairro têm fitas e tecidos de padrões chamativos, que podem ajudar a fazer de um chapéu simples um "must have", debaixo do sol de Verão. Fique com as nossas sugestões.

Os chapéus Hacket London estão à venda no El Corte Inglès com preço médio de 60 euros.

A Maria vai com quem?

Gostar de moda é só um ponto de partida. Depois, e antes de executá-la, é imperativo vasculhar as grandes marcas e adaptar as tendências ao armário do comum mortal. Sejamos honestas: a uma mala Chanel não se recusa entrada, mas a ginástica orçamental de cada um obriga, mais do que muitas vezes, a optar pela quantidade em detrimento da qualidade. O ideal? Conjugar o melhor dos dois mundos. 

Nós, aqui, podemos ser entendidas como exemplo desta premissa. Defendemos a moda low-cost, mas assumimos as nossas peças de sonho com o mesmo entusiasmo com que compramos pechinchas.

As revistas são, em primeira análise, os trend-setters por excelência. Mas nós queremos acreditar que é na rua que se encontram os grandes motes inspiradores. 

Somos duas. Uma é Maria. Outra vai com ela. Venha daí connosco.